domingo, 31 de março de 2013

Lembro direitinho do quarto dela
Com a janela elevada na copa daquela árvore, que abrandava a onda de calor e arejava dentro
Ficávamos horas e até finais de semanas inteiros por lá
As vezes só falando e fumando, as vezes apenas se olhando
E as vezes cada um em seu universo

Hora ou outra entre declarações
E em noite de qualquer lua, com céu limpo
Por mágicos segundos, éramos apenas um

Muito bom saber que as pessoas sempre podem voltar
Percebi que procurou saber de mim; da minha vida
Verdades ou mentiras
Um dia
Você perceberá que não lhe valeu de nada
O sol na verdade é insignificante
E a punição para a mentira nunca é na mesma medida

Ou é cruel ou branda demais

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